quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Casa que não tem pão

Se se convidar um gestor ou economista a um debate sobre finanças, como eu já vi e ouvi, e este quiser dar um exemplo prático sobre gestão económica para que a população em geral perceba que tem de refrear e fazer contas à vida, dão sempre o exemplo, injusto, da economia familiar. E, fazem sempre referência ao papel das mulheres nessa gestão apelidando-as das melhores gestoras (induzindo compararem-se a elas), o que na minha opinião pessoal concordo porque, são muitas delas que ficam com a preocupação de gerir o que sobra depois de muitos maridos já terem tirado antecipadamente os valores necessários aos seus ímpetos consumistas, sendo elas depois que têm de refrear as suas (da família) necessidades básicas. Quando essas gestoras confrontam o agregado activo que o orçamento não chega e, porventura, terá de se ir às economias de reserva (os poucos que conseguem apurá-las) para fazer face aos custos da vida, são chamadas à atenção da gestão que andam a fazer.

Ora, mais uma vez, depois de ter lido um artigo de opinião de António Costa sobre o orçamento rectificativo de Portugal aqui: http://economico.sapo.pt/noticias/ma-gestao-das-expectativas_74904.html , fiz a analogia:
Os gestores de Portugal recebem verbas dos portugueses TRABALHADORES, PRODUTORES e INVESTIDORES. Estes, alguns, retiram antecipadamente qualquer coisita para os seus caprichos e ostentação que apelidam do seu esforço, quando na verdade, parte, foi à custa de quem lhe permitiu o apuramento de verbas. Os gestores quando fazem o orçamento, fazem-no como se não houvesse aquela retirada antecipada e chegam a determinados números irreais. Como alquimistas, tratam de reaver o que acham que lhes pertence e responsabilizam os trabalhadores da reposição das ditas verbas em falta... Mas, como continua a não chegar porque as despesas foram muitas, há que rectificar o orçamento e ir às reservas. Se não for aprovado porque são chamados à atenção da gestão que andam a fazer: "venham outros que nós assim não temos condições…"

Como se diz nos filmes; passados X meses:

Se se convidar um gestor ou economista a um debate sobre finanças, como eu já vi e ouvi, e este quiser dar um exemplo prático sobre gestão económica para que a população em geral perceba que tem de refrear e fazer contas à vida, dão sempre o exemplo da economia familiar. E, fazem sempre referência ao papel das mulheres nessa gestão apelidando-as das melhores gestoras…

Os gestores de Portugal recebem verbas dos portugueses TRABALHADORES, PRODUTORES e INVESTIDORES. Estes, alguns, retiram antecipadamente qualquer coisita para os seus caprichos e ostentação que apelidam do seu esforço, quando na verdade, parte, foi à custa de quem lhe permitiu o apuramento de verbas. Os gestores quando fazem o orçamento, fazem-no como se não houvesse aquela retirada antecipada e chegam a determinados números irreais. Como alquimistas, tratam de reaver o que acham que lhes pertence e responsabilizam os trabalhadores da reposição das ditas verbas em falta... Mas, como continua a não chegar porque as despesas foram muitas, há que rectificar o orçamento e ir às reservas. Se não for aprovado porque são chamados à atenção da gestão que andam a fazer; "venham outros que nós assim não temos condições…"

Passados X meses:
Idem…

Post-Scriptum: Homens, não forcem as mulheres a dizerem: venha outra que eu assim não tenho condições. Há um ditado que diz, ou qualquer coisa parecida, em relação às mulheres: a primeira é escrava, a segunda é rainha.

Mais uma foto de Vasco Lago Pinto
http://vascolagopinto.blogspot.com/









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