quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Unfriend

Unfriend = desamigo

Pois é! Foi eleita pelos britanicos a palavra do ano à custa das comunicações cibernéticas.

É verdade que se queremos evoluir e ou estarmos actualizados, temos de aderir à vontade das massas caso contrário, ficamos, no caso português, "a oeste do paraíso". E, para não correr o risco de ser conotado de "velho do Restelo" vamos lá reformular o texto:

Yá! Foi eleita pelos bifes a palavra do ano porque o people achou fixe usá-la.

Yá que se queremos evoluir tipo estarmos sempre na onda, temos de ser fixes à onda do people senão ficamos, no caso portuga, "fora da onda". Pah, para não ser tecla 3 [DEF (deficiente)], tipo cota, bute lá escrever doutra maneira:

...

E por aí fora, até chegarmos a um texto... olhem, tipo não sei o quê.



terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Será velho do Restelo?

Publico aqui um e-mail que anda por aí a circular, dá que pensar! Uns encontram razões para contrapor o exposto outros, acrescentarão outras razões para reafirmar a indignação.

No que me diz respeito, acho que seria insensatez da minha parte por exemplo: ter 300000 eur, comprar um Porsche no valor de 250000 eur, ter familiares no limiar da pobreza, e usar o restante para completar o vencimento mensal para que pudesse sustentar o nível de vida a que me tinha proposto. Quanto aos familiares; "olha, que se arranjem, ninguém os mandou serem pobres e ou não terem estudado para serem doutores..."

Utopia? infelizmente!

O e-mail:

Este é o pensamento político que temos(em Portugal), está em todas:
· Estádios de futebol, hoje às moscas,
· TGV,
· novo aeroporto,
· nova ponte,
· auto-estradas onde bastavam estradas com bom piso,
· etc. etc.

A quem na verdade serve tudo isto?
PORTUGUESES, LEIAM AS LINHAS SEGUINTES E PENSEM A QUEM VAI SERVIR O TGV ...
1. AOS FABRICANTES DE MATERIAL FERROVIÁRIO ( alemães, franceses e espanhóis )
2. ÀS CONSTRUTORAS DE OBRAS PÚBLICAS E .. CLARO as espanholas
3. AOS BANCOS QUE VÃO FINANCIAR A OBRA ... finanças internacionais

OS PORTUGUESES FICARÃO - UMA VEZ MAIS - ENDIVIDADOS DURANTE DÉCADAS POR CAUSA DE MAIS UMA OBRA MEGALÓMANA ! ! !
Experimente ir de Copenhaga a Estocolmo de comboio.
Comprado o bilhete, dá consigo num comboio que só se diferencia dos nossos 'Alfa' por não ser tão luxuoso e ter menos serviços de apoio aos passageiros. A viagem, através de florestas geladas e planícies brancas a perder de vista, demorou cerca de cinco horas. Não fora conhecer a realidade económica e social desses países, daria comigo a pensar que os nórdicos, emblemáticos pelos superavites orçamentais, seriam mesmo uns tontos.. Se não os conhecesse bem perguntaria onde gastam eles os abundantes recursos resultantes da substantiva criação de riqueza.
A resposta está na excelência das suas escolas, na qualidade do seu Ensino Superior, nos seus museus e escolas de arte, nas creches e jardins-de-infância em cada esquina, nas políticas pró-activas de apoio à terceira idade.
Percebe-se bem porque não construíram estádios de futebol desnecessários, constroem aeroportos em cima de pântanos, nem optam por ter comboios supersónicos que só agradam a meia dúzia de multinacionais. O TGV é um transporte adequado a países de dimensão continental, extensos, onde o comboio rápido é, numa perspectiva de tempo de viagem/custo por passageiro, competitivo com o transporte aéreo.É por isso que, para além da já referida pressão de certos grupos que fornecem essas tecnologias, só existe TGV em França ou Espanha (com pequenas extensões a países vizinhos).
É por razões de sensatez que não o encontramos na Noruega, na Suécia, na Holanda e em muitos outros países ricos. Tirar 20 ou 30 minutos ao 'Alfa' Lisboa-Porto à custa de um investimento de cerca de 7,5 mil milhões de euros não trará qualquer benefício à economia do País. Para além de que, dado ser um projecto praticamente não financiado pela União Europeia, ser um presente envenenado para várias gerações de portugueses que, com mais ou menos engenharia financeira, o vão ter de pagar.

Com 7,5 mil milhões de euros podem construir-se:
- 1000 (mil) Escolas Básicas e Secundárias de primeiríssimo mundo que substituam as mais de cinco mil obsoletas e subdimensionadas existentes (a 2,5 milhões de euros cada uma);
- mais 1.000 (mil) creches (a 1 milhão de euros cada uma);- mais 1.000 (mil) centros de dia para os nossos idosos (a 1milhão de euros cada um). E ainda sobrariam cerca de 3,5 mil milhões de euros para aplicar em muitas outras carências como, por exemplo, na urgente reabilitação de toda a degradada rede viária secundária. Cabe ao Governo reflectir. Cabe à Oposição contrapor.
Cabe-lhe a si participar